sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como ocorre a Assimilação Cultural?

A maioria dos Descendentes de Alemães hoje são castrados. Não só por causa do idioma cada vez menos falado, mas porque a maioria não age mais como um verdadeiro germano - seja na Alemanha ou qualquer outro país germânico ou região colonizada por descendentes de alemães. Na Austrália as colônias foram foram "inglaterrizadas". Nos EUA, foram todos assimilados pelo forte sentimento de patriotismo forçado e mentiroso. No Brasil, foram diminuídos e "cortados" pelo governo, depois, "incentivados" a não falarem mais alemão - sob pena de apanharem, beberem óleo, serem humilhados, além do emprego que já haviam perdido por serem alemães - e a não manterem seus costumes. Depois dessa mudança toda, ter orgulho de ter sangue germânico passou a ser racismo.

Atualmente, tentam acabar de vez com o sangue germânico por meio da mistura racial. A midia nos impõe hoje propagandas a favor da miscigenação, e mostra que qualquer casal que queira manter seu sangue é racista. Sim, a mesma mídia que faz propaganda de paz, mas que contribui com a continuação das infinitas guerras que acontecem pelo mundo - principalmente no Oriente Médio - faz propaganda contra o "racismo". Será que a mídia tem duas caras ou somente uma cara ruim?

Não me refiro à miscigenação pelo lado racial. Mas pelo lado cultural. A mistura cultural é a melhor forma de se apagar uma cultura, e depois, um povo. Precisam de um exemplo bom?
Nós comemos carne bovina, então talvez não sejamos dignos de ter uma companheira indiana, pois indianos não comem carne bovina. Os judeus sacrificam ritualmente os animais, talvez não sejam dignos de se juntarem com gentios que não apoiam isso. Um praticante da Mão Esquerda do Yoga é altamente necessitado de atividade sexual, alguns cristãos só fazem para procriação, um não pode ser digno do outro em suas mentalidades. Do mesmo modo que nós, "comedores de carne", podemos não considerar digna uma indiana pelo simples fato posso acharmos nojento que eles tenham que "religiosamente" tomar banho naquele rio imundo na Índia onde se depositam cadáveres. Um judeu pode nos achar nojentos por sermos um apreciadores de carne suína.

Mas o que acontece se juntarem indianos com indianas, judeus com judias, alemãos com alemãs, árabes com árabes e outros casos onde não se faz necessária uma mistura de culturas? O entendimento é mútuo, puro e evita qualquer tipo de distorção cultural que possa surgir. E não adianta vir com a desculpa de "se tiver respeito tudo anda bem". Vamos usar um exemplo fácil:
Suponhamos que um ateu se case com uma cristã. A mãe passa a vida inteira ensinando seu filho sobre Deus, o pai passa a vida rindo e dizendo que é uma mentira. Ou então a mãe passa a vida inteira ensinando seu filho sobre Deus, e o pai ignora a situação e deixa rolar. Ou então a mãe simplesmente não ensina nada sobre Deus ao seu filho pra não criar conflito com o pai. Nos primeiro caso, a criança ficaria confusa. Nos outros 2, ela não aprenderia uma das partes da "cultura".

Outro exemplo.
Uma alemã que vivia no interior se casa com um homem qualquer que vive em uma grande cidade. A mulher, acostumada com uma vida simples, com belos jardins, casa bem cuidada, que não conhece egoísmos e modismos comuns - como os de uma pessoa que ser melhor do que a outra por causa de bens ou posses. O marido, vivia na conturbada cidade grande, em um pequeno apartamento e com um carrão que usa pra se passar de gatão - mesmo que esteja financiado até as calotas. Obviamente o homem não vai querer abandonar tudo para ir para o interior, e a mulher do interior normalmente aceitaria a mudança. Mesmo que ela o convença a comprar uma casa no lugar do apartamento, as prioridades continuarão sendo outras. O dinheiro que seria usado para o conforto próprio será então usado em luxos e aparências - ao menos boa parte desse dinheiro. O que acontecerá com o costume de "ter um belo jardim" se os filhos do casal praticamente não verão isso? E se ocorresse o contrário. Seria totalmente certo os filhos abdicarem de toda a facilidade que teriam na cidade grande? Tudo depende de que lado se olha.

Que tal um gaúcho casado com uma baiana?
A mãe deixaria de ouvir axé? O pai deixaria de ouvir música gaúcha? Os filhos ouviriam qual delas? As duas? Usariam bombacha ou dançariam quase pelados no carnaval? Ou misturariam os 2 tipos de vestes e costumes? Que tal um vinho com acarajé?

Notem que nos casos acima, não foram citados casos raciais, mas sim costumes ou tradições cotidianas simples. Mesmo assim, alguma perda ocorreu para algum dos lados, ao para ambos. Imaginem então casos, com a inclusão de "raças", "etnias" ou "linhagens" diferentes.

Mas isso não contece sempre de um modo tão gritante. As vezes mudam somente pequenos detalhes que servem como desculpa para mudar outros detalhes. E que no futuro serve para mudar grandes detalhes. E de forma com que ninguém nota, pois é suave. Tão suave quanto "cozinhar um sapo" - jogue o sapo na água quente que ele pula fora por reflexo, jogue na água fria e esquente aos poucos que ele morre sem saber o porquê.

Outro exemplo prático? OK.
Uma família alemã vive em uma comunidade onde quase não existem alemães e que não se conhece quase nada sobre a cultura alemã. Então as demais crianças caçoam do jovem alemãozinho e o chamam de "comedor de salsicha". Envergonhado, o menino não come mais salsichas na frente dos amigos. É lógico que ele não deixou de ser alemão por isso. Mais tarde, ele e sua irmã, juntamente com seus pais, deixam de conversar em alemão por costume de só falar o idioma local. Lógico que não deixaram de serem alemães por isso. Por falta de associações culturais alemãs, a família toda não participa de eventos do tipo, e obviamente se ocupa em eventos locais, com outra cultura. Não deixaram de serem alemães também. Essas crianças crescerão e casarão. Provavelmente, com habitantes locais, não-alemães. Sem o costume de falar alemão, de ir em clubes culturais alemães, sem o costume da gastronomia alemã e sem a convivência com outros alemães, qual a probabilidade dos filhos desses casais serem alemães?

Viram como detalhes pequenos mudaram o rumo da história? A família citada não deixou de ser alemã, mas seus descendentes deixaram. Largar pequenos costumes para se adequar a costumes diferentes pode criar exemplos falsamente positivos, que mais tarde serão usados como desculpa para largar outros. No fim, alemão será só um termo pejorativo para pessoas loiras, ou de pele rosa, ou que ficam vermelhos com o calor, ou até mesmo para pessoas simplesmente brancas - ou turcas, se citarmos o que a Alemanha está se tornando com a assimilação cultural.

O termo "mudar um detalhe pequeno" pode facilmente passar para "mudar para algo que talvez não cause tanto impacto". O "talvez" já passou a ser aceito - mesmo como perigo de "causar grande impacto". O próximo termo poderia ser perfeitamente "não tem problema em mudar esse detalhe, vai causar pouco impacto" - ou seja, VAI CAUSAR IMPACTO. E o próximo termo?

Sem contar que todos esses termos, detalhes e impactos estão ligados à mistura cultural. O maior exemplo disso foi o cristianismo. Quando chegaram à Europa, guerrearam, saquearam e mataram até que as igrejas foram construídas e os povos obrigados a se converterem. Mas como conseguiram isso de forma tão rápida em algumas localidades mais "calmas"? Simples. Transformaram os pequenos detalhes. Utilizaram datas festivas e criaram novos motivos para tais festas. O dia do Solstício de Inverno passou a comemorar o Natal, o nascimento de Jesus. Na Ostara, passou-se a comemorar a páscoa, ou seja, uma festa de "fertilidade" passou a comemorar a morte e a ressureição de um estrangeiro. E a festa pagã considerada a mais promíscua pela Igreja, que se chamava "Walpurgisnacht" passou a comemorar a data de "Santa Valburga" - nem se preocuparam com a festa em si, desde que louvasse algum cristão, santo ou uma passagem qualquer da bíblia, pois a assimilação daria vantagens aos forasteiros cristãos. E o que são as Igrejas Cristãs Hoje? Devido ao costume de "mudar pequenos detalhes" perdeu sua força e além de manter antigos costumes pagãos que não conseguiram mudar, estão assimilando novos. Hoje cansamos de ver os cristãos acreditando em Yoga, Feng shui, budismo, tarô, búzios, macumbas, mandingas e muitas outras coisas que não são cristãs, mas que vieram junto com assimilação cultural.

Independente de quem concorda ou não concorda com o cristianismo. Gosta ou não gosta dos costumes simples de colonos ou de algum tipo de música "qualquer". Independente da etnia. Os fatos citados realmente ocorrem e não tem como esconder. Por mais que a mídia o tente. Basta olhar ao nosso redor e observar. Ou até mesmo na nossa família.

Basicamente todas as culturas são dignas. Algumas, só são quando observadas pelo próprio povo. Algumas, parcialmente. Nesses casos em que existam o mínimo de controvérsias, não há como se manter firme e sem mudar nada nos casos de misturas. E essas mudanças podem acarretar no fim de uma cultura. Creio que todas as culturas devem se manter. Mas para isso, devem se manter separadas e fortes.

Há quem diga, ainda, que somos hipócritas, afinal, a própria Europa é uma mistura de povos que lá viviam. Bingo! Os povos que lá viviam, eram basicamente os mesmos povos, tinham basicamente os mesmos costumes e cultuavam os mesmos deuses. Ou seja, eram o mesmo povo, mas que falavam idiomas ou dialetos diferentes, ou davam nomes diferentes às coisas. Por isso a mesma Cruz Celta pode ser encontrada na Alemanha. Por isso existiam "tipos gaitas de fole" na Escócia, em Portugal, na Alemanha e na Polônia - e datadas de épocas próximas. Por isso Wotan na Alemanha é o mesmo Odin na Noruega. Por isso temos histórias parecidas como a de Sigurd na Escandinávia e Siegfried na Alemanha. E por isso também temos (ou tínhamos) o Beltane na Inglaterra e o Walpurgisnacht na Alemanha em épocas parecidas. Mas eu pergunto: Se tudo isso for uma mentira, por que é que não temos um mito africano que se compare com um mito europeu? Por que é que em Roma, na Grécia e em toda a Europa, a mais de 1000 anos já haviam construções avançadas que hoje em dia não vemos em alguns locais do Oriente Médio e África? Por que é que os únicos países aborígenes que se desenvolveram foram os que tiveram influência européia (colonização). Vejam que até mesmo a região em que "fica" Israel só se tornou "desenvolvida" depois que os judeus "voltaram do tal do êxodo" na Europa, antes disso, suas casas eram em buracos, em cavernas ou até mesmo em pedras como a de qualquer povo semita que se manteve isolado.

Hoje, falar disso é considerado racismo. A mídia considera racismo. As pessoas, ensinadas por professores que foram encorajados para isso, consideram racismo. Talvez até mesmo os leitores considerem racismo. Ou em casos mais brandos, preconceito. Mas preconceito verdadeiro, é uma pessoa não poder expor e se orgulhar de sua cultura e de seus costumes. Preconceito é a pessoa não poder dizer claramente que quer manter seu sangue como é. Preconceito é uma pessoa ser taxada sumariamente de racista simplesmente por ter orgulho do que é. Preconceito é sermos "atacados" por povos invejosos e por pessoas "sem povo" e sem orgulho.

E agora? Aceitaremos o falso rótulo que nos é dado, como o de preconceituosos ou lutaremos contra os preconceituosos que nos atacam?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

VII Batallón de la Muerte


Abaixo segue uma entrevista feita com a banda argentina, "VII Batallón de la Muerte". A entrevista é sequencial e autoexplicativa, então não se faz necessária uma introdução....


WEGWISIR - Bom, vejo que seu projeto possui muita influência da banda Absurd, da Alemanha. Tanto que tens inúmeros covers. Seu projeto começou devido a esses covers, ou os mesmos vieram após algum tempo do projeto?
VII BdLM - No início eu não era capaz de compor minhas próprias músicas, então comecei com alguns covers. E Absurd foi a maior influência que eu tive. O projeto da banda começou realmente quando lancei as primeiras músicas de "La Restauración" ao fim do ano de 2007.


WEGWISIR - No site oficial da sua banda, há um informativo sobre o álbum chamado "Der große Tod", assim como a promo. Esse álbum será composto pela promo e mais os demais covers presentes nos outros albuns, ou também por novos covers? E por que gravar um album somente com covers?
VII BdLM - O novo álbum deverá ter uns 17 covers do Absurd e talvez 2 músicas próprias. Existem outros covers, não só os que já usei em outros álbuns, por exemplo: “Wenn Walküren Reiten”, “Wolfsblut”, “Verlassen”, “Für Germanien” entre outras. Decidi gravar esse tributo ao Absurd para mostrá-los meu respeito e admiração, tentando fazer esses covers da melhor forma que eu puder. Isso é algo que acho que ninguém fez ainda, então acho ser uma boa ideia para um tributo.


WEGWISIR - Assim como existe essa promo só com covers, pode-se ver também que os outros lançamentos da banda possuem estilos diferentes, como no "La Restauración", que ao meu ver é praticamente todo Ambient Black Metal, e o "Orden Nacional", que também diferente dos demais. De modo diferente, o Absurd também costumava fazer isso, principalmente na "nova" formação da banda. Pode-se dizer que essas mudanças também são influências do próprio Absurd?
VII BdLM - Não haverão mais álbuns como "La Restauración", pois quando o gravei, eu estava limitado a criar músicas instrumentais e marciais. Após esse álbum, ganhei mais experiência e comecei a gravar "El Libertador", que mostrava um estilo de música completamente diferente do "VII Batallón de la Muerte". Por falar nisso o próximo ábum, "Semper Patriae Servire Praesto", será muito mais violentos que os antigos e quase todas as músicas terão vocal. Essas mudanças não foram influenciadas pelo Absurd, mas sim pela experuência que me ajudou a melhorar a qualidade das músicas e inspiração.


WEGWISIR - Podemos ver, com os trabalhos da banda, uma visão de "extrema-direita" (como fica conhecida). A atual situação política e financeira da Argentina é propícia a movimentos desse tipo?
VII BdLM - As letras e todo o mais são influenciadas por Nacionalismo, Valores Militares, História e Restauração da Nossa Pátria, e não a fatores econômicos. É calro que a economia está relacionada a diversos problemas, mas não escrevo diretamente sobre isso. Isso é uma declaração de guerra à todas as monstruosidades que caminham sobre solo argentino, e é claro que não espero muito afeto vindo do lado deles.


WEGWISIR - Podemos considerar a VII Batallón de la Muerte como NSBM?
VII BdLM - Não, pois eu geralmente só falo sobre a Restauração dos antigos e lendários valores da minha Pátria. Quase todas as letras estão relacionadas com épocas anteriores ao século XX, e algumas outras sobre o atual presente. Essa é uma das razões pela qual eu simplesmente a defino como "Elitist Nationalist Black Metal". Outros motivos são o jeito de realizar essa Restauração, assim como o modo de expressar isso nas letras, artwork e tudo mais que for criado pela banda. Deves saber que o verdadeiro Patriotismo e Nacionalismo tem os mesmos sentimentos mútuos. Então, se o VII Batallón de la Muerte for ouvido por esses verdadeiros patriotas, eu fico extremamente agradecido.


WEGWISIR - Como anda a cena NSBM na Argentina? Existe algum tipo de ativismo, mesmo que extra-oficialmente?
VII BdLM - O maior e mais conhecido grupo é o "Southern Elite Circle", e pelo que sei é oficial. Existe uma compilação do "Southern Elite Circle" que foi lançada pela "Dark Hidden Productions", uma orgulhosa apoiadora do "The Pagan Front".


WEGWISIR - A Argentina, assim como o Sul do Brasil (embora em menor número), se tornou lar de inúmeros ex-combatentes e heróis de guerra alemães, após o término da II Guerra. E assim como no Brasil e no Chile, na Argentina existem diversas colônias germânicas. Essas colônias ainda cultivam as tradições? Esses ex-combatentes continuaram influenciando essas colônias enquanto vivos?
VII BdLM - Sim, e a maioria dessas colônias não estão alocadas na capital do nosso país, mas em algumas províncias, como na de Córdoba. Se algum dia viajares pela "Villa General Belgrano", verás como o povo alemão e os ex-combatentes influenciaram as colônias.


WEGWISIR - Voltando às suas influências. A banda Absurd é fortemente influenciada por temas como o "paganismo". Podemos dizer o mesmo da VII Batallón de la Muerte?
VII BdLM - As influências da banda são baseadas na história da Argentina e em como nossos antigos e bons valores foram destruídos. Por enquanto, devo expressar todos esses conceitos antes de todo o resto. Mas depois disso existe uma série de temas a se expor. Mas a prioridade e o principal tema sempre foi "a Restauração da Pátria".


WEGWISIR - Existem movimentos "pagãos" na Argentina? Eles são sérios ou são formados por "crianças" modistas?
VII BdLM - Sim. E existem ambos, porém os idiotas não devem ser chamados assim. Alguns deles usam o paganismo como desculpa para suas vidas de degradação em todos os aspectos, pois não passam de tipos como hippies. Conheço alguns grupos, e posso falar que o "Tyr Order" é o mais sério e possui também subdivisões.


WEGWISIR - Para terminar, sua banda é formada somente por você. Isso é devido à alguma ideia misantrópica ou por não achar pessoas com o mesmo pensamento para formar a banda?
VII BdLM - A razão disso é que é quase impossível encontrar pessoas com as mesmas ideias, objetivos e foco musical que eu tenho. Mas isso se deve ao momento, pois existe a chance de um grande camarada fazer parte da formação de "VII Batallón de la Muerte". E falando nisso, ele foi o cara que desenhou o Dogo Argentino na capa do "Orden Nacional", e também é muito compromissado com a banda.


WEGWISIR - Muito obrigado pelas respostas, camarada.
VII BdLM - Agradeço pela entrevista. E desculpe pelo atraso. [...]


Site da banda: http://www.viibatallondelamuerte.com/
Na página inicial da banda está disponibilizado o link para download da promo "Der große Tod", contendo 3 covers da banda Absurd.


Abaixo, a capa citada do single "Orden Nacional".



Sal und Sig!
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