sábado, 9 de abril de 2011

PARTE IV – AS LENDAS E A HISTÓRIA

A cada era podemos dizer que surge um povo novo que reivindica os direitos outrora perdidos. Alguns são fatos históricos, outros somente mitológicos. E nenhum deles seria totalmente verdadeiro, nem totalmente errado.

Muitos fatos históricos são derrubados com o passar dos tempos, às vezes por causa de provas verdadeiras, outras vezes por manipulação de novas provas. Porém na mitologia, por incrível que pareça, podemos encontrar correspondências entre as demais mitologias de outras culturas, mesmo com as rivais – desse modo ficando um pouco mais difícil de manipular.

Tomamos como exemplo o mito dos atlantes. Conta-se que seu continente, Atlântida, afundou. Conta-se também que os atlantes poderiam estar imensuravelmente avançados quando comparados aos demais povos da época. Outros ainda crêem que os atlantes não eram desse mundo, ou não eram criaturas puramente feitas ou controladas pelo Criador, e por isso sumiram. Claro que isso tudo é uma lenda.

Mas uma lenda também se conta em diversos livros de religiões que surgiram no Oriente Médio. Uma lenda que pode se encaixar nisso é a do Grande Dilúvio. Diz-se que descontente com as pessoas da Terra, Deus (JHVH) resolveu “purificar” sua criação. Escolheu então um de seus filhos, Noé, e deu-lhe a missão de salvar um casal de cada espécie (escolhida por Ele) vivente na terra. Assim todos os demais, morreriam parra que se tivesse a certeza de que sobreviriam para se reproduzir somente os que servissem a Deus (JHVH). Ainda se conta que o dilúvio serviria mesmo para destruir demônios que não foram criados por Deus (JHVH).

Seriam esses demônios os mesmos seres não- criados das duas lendas? Seriam os tais tumores que visavam acabar com o organismo falso e doentio que alimenta o ego do Criador?

Estendemos a idéia com alguns acontecimentos futuros. Diz-se que tais seres não vinham desse mundo. Os cristãos, por exemplo, dizem que os demônios vêm do inferno. Os gnósticos dizem que esses demônios na verdade foram assim retratados por virem de deuses rivais do criador, ou seja, de fora desse mundo. Alguns povos antigos provavelmente acreditavam que eram deuses de outros mundos ou planos, até mesmo de outros planetas. Novamente, são provavelmente lendas.

Mas hoje sabemos, por meio de descobertas em escavações, que diversos povos – tais como sumérios e egípcios – apresentavam pinturas e esculturas em paredes aonde se mostravam seres estranhamente diferentes dos humanos que conhecemos hoje. Eram deuses e demônios com rostos ou membros de animais, outros com estaturas maiores (como se possuíssem mais de 4m de altura) e simbologias diversificadas. Muitos desses seres e símbolos se rivalizavam nas imagens. Ainda hoje muito da simbologia que conhecemos se rivalizam. E se rivalizarão pela eternidade, caso não mudem a estratégia, caso não disfarcem os antigos modelos e símbolos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PARTE III – A CRIATURA E O UNIVERSO

s criações foram então criadas como uma forma de ajudar a manter o universo em funcionamento, do mesmo modo que plantamos grama ou arbustos em barrancos para que não desbarranquem tão facilmente. A espécie humana, como uma criatura, não foge à regra.

Mesmo destruindo a natureza ou o ambiente em que vive, a espécie humana o faz para sobreviver e desenvolver a ciência. Estando isso certo ou não, no momento oportuno, surgirão novos meios de sobrevivência para a espécie humana – mesmo quando tudo o que conhecemos e admiramos não mais exista. Talvez pela cobiça, pelo egoísmo ou pela ganância, no fim, os meios serão justificados.

Mais uma vez vemos que os humanos, assim como as demais criações, não passam de escravos do universo, ou do criador do mesmo – direta ou indiretamente. Porém como uma espécie pensante, ou seja, que possui a capacidade de pensar acabara por desenvolver outra capacidade, a de questionar.

Tudo que o criador não queria aconteceu. Algo iluminou a mente da sua principal ferramenta, a ferramenta-criatura que supostamente fora feita à sua imagem e semelhança. Tal iluminação teria vindo de fora do universo, assim como a origem dessa ferramenta humana. O questionamento, o desconhecido, a dúvida. Nada seria mais desconhecido do que o que viesse de fora do universo. Nada também seria mais verdadeiro do que isso.

Quem questiona acaba por ter que parar o que estava fazendo para, no mínimo, pensar. Essa pausa pode ser curta, mas a soma dela em milhares de milhões de anos, multiplicada por incontáveis pessoas pensantes insurgentes ao longo desses anos pode acarretar numa enorme perda de “energia” na soma final do montante.

Se a espécie humana foi criada pra manter o universo ou funcionar junto com o mesmo, então seria nocivo se alguns da espécie parassem o ciclo para pensar.

Então como uma farpa na mão que o organismo força o expurgo, a sociedade passara a entrar em conflito com tais seres questionadores. Tal prova disso é que desde a antiguidade dois povos ou mais sempre estiveram em guerra – não numa guerra comum por território, mas pelo total extermínio ou escravização do rival.

Podemos ver pinturas e esculturas egípcias, hora com imagens de faraós, de soldados ou do próprio povo escravizando outros povos com aparência diferente; outrora vemos os povos diferentes escravizando os primeiros. Vimos no Oriente Médio civilizações que se dividiram e civilizações que subjugaram outras. Vimos religiões surgindo e matando outras mais antigas. Vemos reis surgindo de religiões. Vimos reis impondo tais religiões como forma de domínio. Vimos que as religiões que mais dominaram o povo são as que mais pedem ou obrigam cultos, sacrifícios e adoração ao Criador. Finalmente vemos que tais cultuadores, sacrificadores e adoradores formam a maior parte do “organismo pensante” e que tentam, por tudo, expurgar as “farpas” que se recusam a fazer parte desse ciclo.


terça-feira, 5 de abril de 2011

PARTE II – VISÃO DE UNIVERSO

Imaginemos o universo como um organismo. Como num organismo vivo, tudo no universo é interligado e necessita de reações de incontáveis outros pontos, sensores e fontes de energia. Sendo que até mesmo essas fontes de energia, pontos e sensores necessitam de outros fatores, ou de fatores compartilhados entre eles mesmos.

O que seria a espécie humana então? Nada mais do que o restante dos amontoados de partículas existentes no universo. A espécie humana não seria nada mais do que uma “célula específica no organismo universal”. Só que dotados de inteligência, talvez a espécie humana possa ter uma função maior do que alguns outros “sistemas celulares”. Essa seria a função de influenciar racionalmente outros objetos ou outras formas de vida.

Num universo de tamanho desconhecido para nós, é impossível acharmos que somos os maiores influenciadores, pois outros “sistemas celulares do universo” podem ser tão influentes sobre a nossa espécie que não conseguiríamos viver sem ele – por mais que possam parecer pra nós como inanimados ou não pensantes, como o Sol.

Mas assim como o Sol, muitos outros fatores da natureza, ou seja, de “outros organismos celulares”, não podiam ser controlados por nós. Não podiam. Podemos citar entre eles o fluxo dos rios, mas que hoje podem ser controlados mediante nossa ciência e engenharia. Alguns outros fatores não são controlados, mas são amenizados pela mesma ciência, como no caso de podermos nos proteger de tempestades, tufões e até mesmo terremotos. Hoje não teríamos como nos proteger no caso de um aumento de radiação solar, pelo simples fato de não termos uma ciência tão desenvolvida assim. Mas e se em épocas futuras pudermos impedir terremotos e nos proteger da radiação. Talvez essa seja a missão da espécie humana, desenvolver-se ao ponto de controlar o universo, tal como o Criador, a sua imagem e semelhança.

Isso significa que assim como a espécie humana pode influenciar o universo, o universo pode influenciar a espécie humana. O que ocorre com qualquer organismo. Certos abusos de influência podem também danificar o organismo ou o universo. O desvio de um rio pode acarretar na subtração de alguma espécie de animal que servia de alimento para outro que agora tem que buscar uma nova forma de sustento, desbalanceando o ecossistema local. Do mesmo modo que um vício mantido pelo sistema nervoso de uma pessoa por causa de algum tipo de prazer pode danificar algum outro órgão. Até mesmo o que consideramos inanimado, como os astros, podem se mover ou transformar de forma que possam acabar tirando do rumo ou até mesmo destruindo outros astros.

Mas assim como em todo organismo, podem surgir tumores ou vírus, o universo também pode ser influenciado.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

UNIVERSO, GUERREIRO E ESPÍRITO

Nos próximos dias serão postados trechos de um texto mais longo, dividido entre partes. Não necessitando de explicações maiores.



PARTE I – A CRIAÇÃO DA CRIATURA

O universo foi criado pelo Criador sem motivos aparentes, e não vemos nada senão a criação do tempo e da matéria. Isso com uma visão ingênua.

Se pararmos para pensar um pouco no que lemos ou ouvimos a respeito Dele, podemos notar que é um “ser” que necessita de atenção e de adoração, assim como precisa se auto-afirmar como um exímio criador. Para tal, esse Criador pode ser visto como um experimentador. Podemos ver isso no Gênesis da mitologia judaico-cristã onde Ele cria seu mundo físico. Assim como podemos vê-lo sob a carapaça de Brahma, na mitologia indiana, onde se diz que os mundos se criam e se destroem como bolhas na respiração de Brahma. Em outras mitologias asiáticas também vemos diversas outras formas de criação e destruição em formas de ciclos de eras.

Segundo o livro Irminsûl, de Varg Vikernes, a criação do homem se deu para que o mesmo pudesse ajudar a manter o universo em expansão. Pela mitologia judeu-cristã, Deus (JHVH) já utilizava o homem como escravo desde seus primeiros dias, como cuidando do Éden, dando nomes aos animais e adorando-o para que seu ego fosse inflado na terra do mesmo modo que nos seus domínios divinos pelos anjos. Nessa mesma mitologia o homem então deveria seguir certas regras, como não comer frutas do pomar “tal”, não comer certas espécies de animais, seguir alguns mandamentos, se subjugar à leis que respondem aos interesses de alguns e não de todos. Podemos então concluir que a espécie humana não passa de uma espécie escrava.

Podemos ver como escravos todos os humanos, menos os que tentam não contribuir.
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