s criações foram então criadas como uma forma de ajudar a manter o universo em funcionamento, do mesmo modo que plantamos grama ou arbustos em barrancos para que não desbarranquem tão facilmente. A espécie humana, como uma criatura, não foge à regra.
Mesmo destruindo a natureza ou o ambiente em que vive, a espécie humana o faz para sobreviver e desenvolver a ciência. Estando isso certo ou não, no momento oportuno, surgirão novos meios de sobrevivência para a espécie humana – mesmo quando tudo o que conhecemos e admiramos não mais exista. Talvez pela cobiça, pelo egoísmo ou pela ganância, no fim, os meios serão justificados.
Mais uma vez vemos que os humanos, assim como as demais criações, não passam de escravos do universo, ou do criador do mesmo – direta ou indiretamente. Porém como uma espécie pensante, ou seja, que possui a capacidade de pensar acabara por desenvolver outra capacidade, a de questionar.
Tudo que o criador não queria aconteceu. Algo iluminou a mente da sua principal ferramenta, a ferramenta-criatura que supostamente fora feita à sua imagem e semelhança. Tal iluminação teria vindo de fora do universo, assim como a origem dessa ferramenta humana. O questionamento, o desconhecido, a dúvida. Nada seria mais desconhecido do que o que viesse de fora do universo. Nada também seria mais verdadeiro do que isso.
Quem questiona acaba por ter que parar o que estava fazendo para, no mínimo, pensar. Essa pausa pode ser curta, mas a soma dela em milhares de milhões de anos, multiplicada por incontáveis pessoas pensantes insurgentes ao longo desses anos pode acarretar numa enorme perda de “energia” na soma final do montante.
Se a espécie humana foi criada pra manter o universo ou funcionar junto com o mesmo, então seria nocivo se alguns da espécie parassem o ciclo para pensar.
Então como uma farpa na mão que o organismo força o expurgo, a sociedade passara a entrar em conflito com tais seres questionadores. Tal prova disso é que desde a antiguidade dois povos ou mais sempre estiveram em guerra – não numa guerra comum por território, mas pelo total extermínio ou escravização do rival.
Podemos ver pinturas e esculturas egípcias, hora com imagens de faraós, de soldados ou do próprio povo escravizando outros povos com aparência diferente; outrora vemos os povos diferentes escravizando os primeiros. Vimos no Oriente Médio civilizações que se dividiram e civilizações que subjugaram outras. Vimos religiões surgindo e matando outras mais antigas. Vemos reis surgindo de religiões. Vimos reis impondo tais religiões como forma de domínio. Vimos que as religiões que mais dominaram o povo são as que mais pedem ou obrigam cultos, sacrifícios e adoração ao Criador. Finalmente vemos que tais cultuadores, sacrificadores e adoradores formam a maior parte do “organismo pensante” e que tentam, por tudo, expurgar as “farpas” que se recusam a fazer parte desse ciclo.
Mesmo destruindo a natureza ou o ambiente em que vive, a espécie humana o faz para sobreviver e desenvolver a ciência. Estando isso certo ou não, no momento oportuno, surgirão novos meios de sobrevivência para a espécie humana – mesmo quando tudo o que conhecemos e admiramos não mais exista. Talvez pela cobiça, pelo egoísmo ou pela ganância, no fim, os meios serão justificados.
Mais uma vez vemos que os humanos, assim como as demais criações, não passam de escravos do universo, ou do criador do mesmo – direta ou indiretamente. Porém como uma espécie pensante, ou seja, que possui a capacidade de pensar acabara por desenvolver outra capacidade, a de questionar.
Tudo que o criador não queria aconteceu. Algo iluminou a mente da sua principal ferramenta, a ferramenta-criatura que supostamente fora feita à sua imagem e semelhança. Tal iluminação teria vindo de fora do universo, assim como a origem dessa ferramenta humana. O questionamento, o desconhecido, a dúvida. Nada seria mais desconhecido do que o que viesse de fora do universo. Nada também seria mais verdadeiro do que isso.
Quem questiona acaba por ter que parar o que estava fazendo para, no mínimo, pensar. Essa pausa pode ser curta, mas a soma dela em milhares de milhões de anos, multiplicada por incontáveis pessoas pensantes insurgentes ao longo desses anos pode acarretar numa enorme perda de “energia” na soma final do montante.
Se a espécie humana foi criada pra manter o universo ou funcionar junto com o mesmo, então seria nocivo se alguns da espécie parassem o ciclo para pensar.
Então como uma farpa na mão que o organismo força o expurgo, a sociedade passara a entrar em conflito com tais seres questionadores. Tal prova disso é que desde a antiguidade dois povos ou mais sempre estiveram em guerra – não numa guerra comum por território, mas pelo total extermínio ou escravização do rival.
Podemos ver pinturas e esculturas egípcias, hora com imagens de faraós, de soldados ou do próprio povo escravizando outros povos com aparência diferente; outrora vemos os povos diferentes escravizando os primeiros. Vimos no Oriente Médio civilizações que se dividiram e civilizações que subjugaram outras. Vimos religiões surgindo e matando outras mais antigas. Vemos reis surgindo de religiões. Vimos reis impondo tais religiões como forma de domínio. Vimos que as religiões que mais dominaram o povo são as que mais pedem ou obrigam cultos, sacrifícios e adoração ao Criador. Finalmente vemos que tais cultuadores, sacrificadores e adoradores formam a maior parte do “organismo pensante” e que tentam, por tudo, expurgar as “farpas” que se recusam a fazer parte desse ciclo.